terça-feira, 6 de julho de 2010

Memphis Beat S01E03 - "Love me tender"

Videoclipe com enredo

Apesar de simpatizar com o trabalho de Lee e de Alfre Woodard, o que me mantém realmente seguindo a série é poder checar as locações e as imagens aéreas de Memphis e conferir quais elementos ligados à cidade ou à cultura sulista vão aparecer em cada um dos episódios.

A bola da vez são os burlescos concursos de Miss que os rednecks adoram. A trama da semana envolve o desaparecimento de uma provável vencedora do concurso naquele ano e a principal suspeita é uma de suas concorrentes . Os roteiristas até que se esforçam e bolam uma trama que vai e volta, trocando o tempo todo de suspeitos entre personagens no mínimo pitorescos. Só que entre as indas e vindas da investigação, não há muito para preencher o tempo.

Falta algo que realmente prenda a atenção e que crie uma história maior e paralela à trama específica do episódio. Pegue House como exemplo: nem sempre a investigação da doença em si consegue fugir de uma fórmula pronta, mas sempre há os comentários mordazes do médico e o desenvolvimento dos dramas pessoais de cada um dos personagens para manter o interesse. Em Memphis Beat, esse "recheio" ainda não conseguiu encontrar o tom.

A série apresentou até agora tramas aceitáveis, tem uma locação diferenciada e uma trilha sonora fantástica, mas não consegue prender a atenção. Volta e meio me pego fazendo outras coisas ou simplesmente divagando, mais ou menos como quando estou vendo videoclipes. Isso não é um problema para uma série do tipo que você pega um episódio isolado na televisão quando está zapeando à toa, mas sinto que Memphis Beat pode ser mais que isso.

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